Quatro pessoas foram presas por comandar esquema de recrutamento de mulheres de baixa renda, moradoras nos municípios de Cuiabá e Piranhas, no Estado de Goiás, para encontros sexuais.
As jovens recrutadas normalmente estavam enfrentando problemas financeiros, e mediante promessa de ganho fácil de dinheiro entravam na prostituição. Os programas sexuais eram cobrados entre R$ 150 a R$ 200, ficando os investigados com R$ 30 ou R$ 50, por indicação do programa.
As prisões são resultado da operação “Boneca de Pano II”, desencadeada na quinta-feira (01.10), no município de Barra do Garças (509 km a Leste), pela Polícia Judiciária Civil, visando o combate a exploração sexual de adolescentes.
Foram presos Dério Vieira dos Santos, Fabio Pereira Barros, Marcilene Cavalcante Malagute, e Luiz Fernando Pires de Oliveira, conhecido como “Paçoca”, sendo este último preso na cidade de Goiânia, estado de Goiás. Todos respondem pelo crime de exploração sexual de criança e adolescente. As ordens de prisão foram expedidas pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Barra do Garças:
Na operação foram cumpridos quatro mandados de prisão (1 preventiva e 3 temporárias) dois mandados de busca e apreensão domiciliar e 25 mandados de condução coercitiva. As ordens foram cumpridas por policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças e Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), com apoio da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (DRACO) da cidade de Goiânia.
As investigações conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças, iniciaram em julho de 2014, com objetivo de desarticular pessoas envolvidas na prática ilegal de exploração sexual de mulheres e adolescentes.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito Dério recrutava as mulheres e alugava quitinetes para que elas esperassem até serem acionadas para relações sexuais com clientes, encaminhados por Fábio. Ele ficava nas imediações do estacionamento da arena do Porto do Baé e ali negociava os programas sexuais com os homens e depois de estabelecido o valor, ligava para as garotas que se encontravam com os clientes.
A presa Marcilene ficava nos bares no Porto do Baé também angariando clientes para programas amorosos. Conforme investigação, além de se prostituir ela agenciava outras garotas e usava um bar para fomentar a atividade ilegal.
Nas investigações, ficou constatado que Luiz Fernando, auxiliava Marcilene atuando no aliciamento de garotas maiores e menores de idade. Os indícios apontam que os dois angariavam garotas de 20 anos e boa aparência, que eram levadas para uma fazenda. Pela intervenção Luiz Fernando receberia R$ 30, por mulher.
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