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Polícia Domingo, 28 de Março de 2021, 17:15 - A | A

Domingo, 28 de Março de 2021, 17h:15 - A | A

Tragédia em Barra do Bugres

Policial Civil teria "surtado", atirou na PM e depois deu um tiro na cabeça

A policial está na corporação há 20 anos e teria surtado

Edina Araújo/VG Notícias

PM

Vanda Regina

Policial Civil lotada em Barra do Bugres, é morta

 

A policial Vanda Regina Ramos, 53 anos, teria "surtado”, atirou contra a Policia Militar e depois se suicidou, em uma estrada de chão conhecida como trevo da Usina Barracol, no município de Barra do Bugres (a 160 km de Cuiabá), neste domingo (28.03). Segundo informações preliminares, ela estava sumida desde sexta-feira (26.03).

Conforme áudio que circulou em grupo de whatsapp de policiais e o teve acesso, a policial teria surtado, trocou tiros com policiais militares e depois deu umtiro na cabeça. “Meus amigos, uma mensagem triste aqui da Barra do Bugres. A Vanda, Polícia Civil (Papa Charlie), ela surtou aqui e trocou tiro com a Polícia Militar, (Papa Mike), e entrou em óbito. Se alguém conheceu a policial Vanda, gente boa demais, gente fina, mais não sei o que houve que ela surtou e foi trocar tiro com a PM (Papa Mike) e veio a óbito”, diz áudio que circulou entre grupos de aplicativos de policiais.

Em outra versão que também chegou por meio de aplicativo de policiais diz que: "Ela estava com COVID, sofrendo de depressão, teve surto e saiu sentido trevo da Usina, virou a direita para canavial, denunciaram para PM que ela estava lá, ao chegar a viatura ela começou atirar contra viatura e depois atirou nela mesmo", diz mensagem.

A policial estava na corporação há 20 anos, e segundo informação de colegas da Delegacia de Barra, apesar de não estar bem nos últimos dias, estava trabalhando normalmente. 

A reportagem do VGN entrou em contato com a Delegacia de Barra do Bugres, o escrivão Robson disse que não tem como afirmar que houve troca de tiros, mas confirmou a morte de Vanda. Segundo ele, a perícia está no local e mais tarde assessoria da Polícia Civil vai emitir uma nota sobre a morte da policial.

"Fatos sendo apurados ainda. Informações dão conta de suicídio. PM a teria encontrado com vida e tentado auxiliar, mas ela correu para o canavial e teria atirado contra si mesma. Corpo está no IML. Mais tarde saberemos mais detalhes", disse ao VGN o delegado-geral da Polícia Civil, Mário Demerval.

A Polícia Judiciária Civil emitiu nota lamentando a morte da investigadora Vanda.

Com pesar, a Polícia Civil de Mato Grosso comunica o falecimento da investigadora de polícia, Vanda Regina Ramas, de 53 anos, lotada na Delegacia de Polícia de Barra do Bugres, da Regional de Tangará da Serra.

Nos últimos dias, a investigadora estava afastada das atividades presenciais na unidade policial de ter testado positivo para Covid-19.

Amigas próximas da investigadora relataram que ela estava em estado de grande preocupação. Neste domingo, a policial foi encontrada por uma equipe da Polícia Militar próximo a um canavial, sentada ao lado de sua motocicleta.

Os policiais tentaram conversar com a investigadora que entrou na mata. Equipes da Polícia Civil de Barra do Bugres e Tangará da Serra foram acionadas para tentar contato com a investigadora, porém pouco depois o corpo da policial foi encontrado já sem sinais vitais.

Vanda Regina Ramos era natural da cidade de Jaguapitã, estado do Paraná, e investigadora da Polícia Civil de Mato Grosso desde 24 de setembro de 2001, quando tomou posse no cargo. A policial estava lotada na Delegacia de Barra do Bugres desde o início da carreira e este ano completaria 20 anos de trabalho na instituição.

O delegado de Barra do Bugres, Rodolpho Bandeira, disse que todos os servidores da unidade estão profundamente abalados com a morte da colega. “Vanda era uma pessoa muito querida por toda equipe da Delegacia, sempre disposta a ajudar os colegas. Com quase 20 anos na instituição, faltava muito pouco pra sua aposentadoria. É uma momento de luto para a Polícia Civil”, disse o delegado.

O delegado regional de Tangará da Serra, Alexandre Morais Franco lamentou a morte da investigadora e estendeu condolências a sua família, colocando à disposição de todos os familiares à Polícia Civil de Mato Grosso, no auxílio do que for necessário, neste momento de dor e tristeza.

A investigadora era casada e deixa marido e uma filha de 17 anos.

 

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