A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (10.08) a Operação Opus Ficta II para desarticular uma associação criminosa suspeita de ter fraudado aposentadorias que teria causado prejuízo na ordem de R$ 2.238.174,98 milhões.
Conforme a PF, o líder da organização criminosa foi preso em Cuiabá, e outros 17 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Capital, em Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Cáceres, Mirassol D´Oeste, Primavera do Leste e Goioerê do Paraná. Também foi deferido, por parte da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso, o sequestro de bens móveis e imóveis.
Segundo a Polícia, as investigações, iniciadas desde 2017, constataram que suspeitos fraudaram aposentadorias por idade e por tempo de contribuição com a inserção no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), de vínculos empregatícios falsos, com empresas com status de suspensa ou cancelada/inativa desde, no mínimo, 2004, através de GFIPs (guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social).
Ainda segundo a PF, a suspeita é que prejuízo para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderia ser na ordem de R$ 10.258.647,22 milhões, caso o esquema não fosse descoberto.
Os envolvidos responderão crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas de informações.
A operação contou com o apoio Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Estado do Mato Grosso (NUINT/MT), integrante da Força Tarefa Previdenciária.
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