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Polícia Quarta-feira, 05 de Junho de 2024, 08:58 - A | A

Quarta-feira, 05 de Junho de 2024, 08h:58 - A | A

Operação Ragnatela

PF mira vereador que intermediava licenças para casa de show de facção em Cuiabá

Organização criminosa contava com o apoio de agentes públicos, além de um parlamentar municipal

Nicolle Ribeiro/ VGN

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT) deflagrou na manhã desta quarta-feira (05.06) a Operação Ragnatela, que visa desarticular o núcleo da maior facção criminosa do Estado, responsável por lavagem de dinheiro em casas noturnas em Cuiabá.

Segundo a PF, a investigação apontou que um vereador de Cuiabá intermediava a documentação necessária para viabilizar uma casa de shows responsável por lavar dinheiro do Comando Vermelho. 

Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão nos Estados de Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do sequestro de bens, afastamento de servidores públicos e suspensão de atividades comerciais.

As investigações constataram que os criminosos participavam da gestão de casas noturnas em Cuiabá, onde utilizavam a estrutura para realizar shows nacionais, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores.

Os acusados repassavam ordens para a não contratação de artistas do Estado de São Paulo, possivelmente envolvidos com outras organizações criminosas, sob pena de represálias deliberadas pela facção. Por conta dessa ordem, o artista MC Daniel foi hostilizado durante a realização de um show em Cuiabá, em dezembro de 2023, e teve que sair escoltado do local.

A organização criminosa contava com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realizações de shows sem a documentação necessária, além de um parlamentar municipal que agia como interlocutor para os servidores, em troca de benefícios financeiros.

Durante as investigações, identificou-se também um esquema para o contrabando de celulares dentro de presídios, a fim de facilitar a comunicação com o grupo investigado que se encontrava em liberdade.

Dois dos principais alvos da operação foram presos pela Polícia Federal neste último sábado (1º), quando desembarcaram em aeroporto do Rio de Janeiro, fazendo uso de documentos falsos e posse de grande quantidade de dinheiro em espécie e joias. Posteriormente, foram recolhidos no sistema penitenciária fluminense e também presos por força dos mandados de prisão da presente investigação.

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