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Polícia Sexta-feira, 15 de Julho de 2022, 14:36 - A | A

Sexta-feira, 15 de Julho de 2022, 14h:36 - A | A

CASO PACCOLA

Parecer técnico da Politec confirma três tiros pelas costas em Alexandre "Japão"

O lado obtido pelo VGN sustenta que a morte do agente prisional juvenil foi provocada por três disparos pelas costas na noite do dia 01 deste mês

Jorge Maciel/ VGNotícias

O laudo necrológico da morte do agente socioeducativo Alexandre “Japão” Miyagawa, 41 anos, morto no dia 01 deste mês pelo vereador e policial PM Marcos Paccola (Republicanos), foi concluído pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e confirma que a vítima foi atingida com três tiros pelas costas, conforme o publicou em primeira-mão – Clique e veja 

O denso relatório da necrópsia, com dezenas de páginas, ilustrações e fotos, obtido pelo já foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e conclui que "todas as perfurações encontradas no corpo de Alexandre foram feitas pelas costas e que ele teve os pulmões atingidos", além de mostrar  que a morte do agente ocorreu por choque hipovolêmico hemorrágico provocado pelo trauma dos tiros".

Veja também: Vereador mata agente socioeducativo em Cuiabá

A morte do agente prisional juvenil, quando Alexandre Japão estava acompanhado da sua companheira Janaína Sá, e foi alvejado pelo vereador e tenente-coronel PM, Marcos Paccola, que ocorreu na sexta-feira (01.07), sob a alegação de ele ter interferido para protegê-la, provocou na sociedade um rosário de reações e conjecturas.

As alegações do atirador, entretanto, caíram por terra, quando a própria Janaína publicou um vídeo desmentindo a justificativa do vereador de que estaria sendo agredida. O laudo da Politec conseguido pelo pode derrubar um outro argumento de Paccola, o de que o agente teria sacado a arma e Paccola teria apenas atirou reagindo à essa ação. É que os tiros que tiraram a vida de Alexandre foram efetuados pelas costas, conforme o laudo da Politec.

Nesta semana ainda, o juiz criminal João Bosco Soares da Silva, não aceitou o pedido de prisão preventiva do vereador, mas determinou  busca e apreensão de aparelhos celulares, computadores e outras mídias, que podem ser periciados para restauração de imagens, gravações e troca de mensagens eventualmente deletadas.

 

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