Duas pessoas identificadas pelas iniciais, J.W.M. da S., 25 anos e A. F. da S., 71 anos, vizinhas de Juvenal Pereira, conhecido como "Pebinha", 42 anos, morto a facadas pela companheira V.F., na noite desse domingo (19.02), no bairro Ponte Nova, em Várzea Grande, foram ouvidas e acusaram a suspeita de sempre agredir e tentar contra a vida da vítima.
De acordo com o boletim de ocorrência, confeccionado pela Polícia Militar, V.F. de J., 45 anos, disse que atingiu o companheiro, pois estava se defendendo das agressões que vinha sofrendo. Na ocasião, a suspeita até apresentava lesões no antebraço. Leia matéria relacionada - Mulher mata companheiro a facadas para se defender de agressões em VG
A mulher foi presa ainda na residência da vítima e durante a audiência de custódia, nesta segunda-feira (20), V.F. de J., teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.
Em depoimento, a testemunha A. F. da S disse conhecer Juvenal há 20 anos, e que o vizinho passou a conviver maritalmente com a suspeita há um ano, mas que em janeiro deste ano, ambos foram morar em quitinetes diferentes e continuaram o relacionamento.
A idosa contou que o casal brigava de duas a três vezes por semana, sempre de quinta a domingo, e que ouvia Juvenal pedir para a mulher fazer alguma coisa para comer e ela sempre com agressividade jogava as coisas nele, como panela, pau, entre outros objetos. A testemunha disse que a suspeita ingeria em excesso bebida alcoólica, era muito agressiva e se transformava depois que bebia, agredindo o companheiro, que muitas vezes fugia de casa para se defender.
Segundo o depoimento, a suspeita chegou a quebrar os dedos do marido, fazendo com que ele ficasse afastado do serviço por quatro meses. A idosa contou que nesse domingo (19), quando ocorreu o homicídio, ela não estava em casa, mas quando chegou, foi comunicada pelos vizinhos do fato e a vítima e suspeita ainda no local.
O jovem, durante o depoimento, relatou os mesmo detalhes que a idosa, e disse estar em sua casa, quando uma pessoa chegou e contou sobre o ocorrido, fazendo que ele corresse para a residência da vítima.
No depoimento, a testemunha disse que quando chegou na casa, a suspeita estava sentada ao lado de Juvenal, com um paninho pressionando o sangue da garganta do companheiro. Segundo ele, a suspeita chegou a dizer que Juvenal teria se ferido sozinho, mas a esposa do depoente disse que Pebinha jamais faria isso, e acusou a suspeita do crime.
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