A jovem que matou a tiros a amiga Isabele Guimarães Rosa, no condomínio Alphaville I, em Cuiabá, em 2020, foi expulsa da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, em São Paulo, onde cursava Medicina, após uma denúncia feita ao Comitê de Compliance sobre o crime praticado na Capital mato-grossense.
Conforme publicado no jornal o Globo, a instituição por meio de nota esclareceu que foi feita uma apuração e constatado que a presença da aluna gerou um clima interno de grande instabilidade no ambiente acadêmico.
“Com base no Regimento Interno da Instituição e no Código de Ética do Estudante de Medicina, publicado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a faculdade São Leopoldo Mandic decidiu pelo desligamento da aluna, assegurando a ela a apresentação de recurso, em atendimento aos princípios do contraditório e ampla defesa”, diz trecho da nota.
Entenda o caso - Isabele foi morta aos 14 anos, na casa da suspeita, no condomínio Alphaville I, em Cuiabá. A menor infratora foi condenada por ato infracional análogo ao crime de homicídio, teve sua internação decretada imediatamente por prazo indeterminado e desde 19 de janeiro deste ano está internada Complexo Pomeri. De seis em seis meses, conforme decisão judicial, ela passa por reavaliação psicológica, para revisão da pena imposta.
Em 8 de junho de 2022, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) determinou a soltura da adolescente, após a desclassificação da conduta dolosa para culposa durante uma sessão da Terceira Câmara Criminal. A decisão gerou controvérsias e debates na sociedade, principalmente pela gravidade do crime e as circunstâncias em que ocorreu.
Confira nota na íntegra:
“Em relação ao caso da aluna ingressante no curso de Medicina, a instituição tomou conhecimento do fato a partir de uma denúncia feita ao comitê de compliance. Foi feita uma apuração e constatado que a presença da aluna gerou um clima interno de grande instabilidade no ambiente acadêmico. Com base no Regimento Interno da Instituição e no Código de Ética do Estudante de Medicina, publicado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a faculdade São Leopoldo Mandic decidiu pelo desligamento da aluna, assegurando a ela a apresentação de recurso, em atendimento aos princípios do contraditório e ampla defesa”.
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