Laís dos Reis, 21 anos sobreviveu a uma tentativa de homicídio em um posto de combustível, localizado na Rodovia dos Imigrantes, a MT-407, em Várzea Grande. A jovem teria ido ao local para abastecer a sua motocicleta quando foi estuprada por um rapaz que seria funcionário do estabelecimento em uma sala da galeria, que estava vazia, ao lado de um restaurante, segundo a Polícia Militar.
Após o estupro, ele tentou matá-la com várias facadas. Segundo a tia da vítima, Maria Jesuína da Silva Magalhães, os médicos informaram que ela levou 15 facadas e quase foi degolada. "Ela foi ao posto por volta de 23h para abastecer a moto e depois nos informaram que ela tinha sido esfaqueada no posto", disse, ao citar que um familiar que trabalha nesse mesmo posto contou que o suspeito do crime trabalha como churrasqueiro no restaurante que fica no posto, há aproximadamente duas semanas.
Com base dos relatos dos funcionários, a tia afirmou que uma cozinheira ouviu os gritos da jovem e, em seguida, o suspeito fugiu. Até então ele teria continuado os afazeres na cozinha do restaurante. "Ele fez o 'serviço' e depois voltou a trabalhar. Quando a cozinheira ouviu os gritos dela, ele estava cortando tomate e saiu correndo para evitar que fosse pego", disse Maria Jesuína. Em seguida, os funcionários do posto foram verificar o que estava acontecendo, encontraram a vítima caída no chão, com vários ferimentos, e chamaram a polícia.
No local, os policiais acharam uma cópia do RG do suspeito caída na sala onde o crime ocorreu. A vítima foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o Pronto-Socorro de Várzea Grande. Ela passou por cirurgia e está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), da unidade hospitalar. "Falaram que ela deve ficar de três a quatro meses na UTI", contou a tia de Laís.
A vítima trabalhava com a mãe em uma barraca de cachorro-quente, no bairro 7 de Maio, onde mora. Ela tem dois filhos.
A Polícia Militar informou que, após o crime, foram feitas rondas pela região na tentativa de localizar o suspeito, porém, ele não foi encontrado. Deve ser feita perícia no local para contribuir com as investigações, que devem ficar sob a responsabilidade da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, do município. (Redação com G1/MT).
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