Um jovem, identificado pelas iniciais N. da S.N., foi preso na tarde desta terça-feira (20.02) com cinco porções de substâncias análogas à maconha, além de uma arma de fogo, no bairro Centro América, em Cuiabá. O suspeito foi atingido com um tiro durante uma suposta troca de tiros com a polícia.
Conforme a ocorrência, a Polícia Militar recebeu uma denúncia sobre uma possível reunião de uma organização criminosa que estava acontecendo na beira do córrego do bairro, bem como a venda de entorpecentes.
Na denúncia encaminhada nesta terça-feira (20), foi informado que o suspeito N. da S.N. estaria mostrando uma arma de fogo para outra pessoa. A guarnição se deslocou ao local e começou um breve monitoramento a distância, onde foi visualizada a presença de seis suspeitos no local.
Durante o monitoramento, N. da S.N. e outro suspeito subiram em duas motos e foram em direção ao início da rua, onde a equipe estava, e assim, utilizando-se do princípio da oportunidade, tentou-se realizar uma abordagem, utilizando sinais sonoros. Entretanto, ao ver a equipe, o suspeito N. da S. N. levou a mão na cintura e sacou a arma de fogo, sendo necessário que a equipe disparasse contra o acusado.
N. da S.N. jogou a moto em direção aos policiais e iniciou fuga a pé, onde conseguiu correr por três quadras antes de cair. Ao ser localizado pela guarnição, foi verificado que o suspeito possuía cinco porções de substâncias análogas à maconha em seu bolso e que, o disparo da PM teria acertado sua perna.
O suspeito foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, que era próxima ao ocorrido, para receber os primeiros socorros. Posteriormente, N. da S.N. foi encaminhado para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde foi constatado que o disparo pegou somente na pele e não teria gravidade. N. da S.N foi liberado pelos médicos e encaminhado para a Central de Flagrantes.
Em seu depoimento, o jovem nega as denúncias apresentadas pela Polícia Militar, afirmando que as porções das substâncias análogas à maconha, a arma de fogo e as munições não são de sua propriedade. Apesar de possuir passagem por tráfico de drogas, ele nega também que estivesse vendendo entorpecentes ou que participasse de alguma organização criminosa. Sobre o disparo, ele afirma que estava tentando estacionar a moto quando foi alvejado pelos policiais.
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