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Polícia Quinta-feira, 28 de Março de 2024, 13:59 - A | A

Quinta-feira, 28 de Março de 2024, 13h:59 - A | A

dívidas altas

Jovem confessa que foi contratado por R$ 10 mil para matar “Nenê Game”

Cleyton foi atingido pela mesma bala que acertou "Nenê Game"

Gislaine Morais & Angelica Gomes/VGN

O jovem identificado pelas S.J.P., 26 anos, acusado de matar a tiros Gersino Rosa dos Santos, 43, e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, no dia 23 de novembro, no Shopping Popular, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá, confessou que foi contratado para executar Gersino, conhecido como “Nenê Game” por R$ 10 mil. Cleyton morreu após a bala transfixar e o atingi-lo.

O criminoso foi preso nessa segunda-feira (25.03), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Assassino de dupla no Shopping Popular de Cuiabá é preso

Conforme o delegado Nilson André Farias, em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (28), S.J.P., veio para Cuiabá apenas para cometer o crime e no mesmo dia retornou para Uberlândia. Ele disse que aceitou a quantia de R$ 10 mil pelo serviço, pois tinha dívidas altas e precisava liquidá-las.

De acordo com Nilson, durante as investigações, e acesso às imagens das câmeras de segurança do local, foi possível verificar que S.J. estava com medo, não tinha segurança do que iria fazer, e quase desistiu, contudo, acabou criando coragem e cometendo o duplo homicídio. Farias disse que essa foi a primeira vez que ele praticou esse tipo de crime.

Para o delegado, agora começa a segunda fase das investigações para descobrir quem foi o mandante do crime e de qual Estado pertence. No interrogatório, o jovem se limitou apenas e confessar que foi o autor dos disparos e não deu detalhes de quem o contratou. Disse que após cometer o crime, recebeu o dinheiro e entregou a arma utilizada na ação criminosa.

Nilson disse trabalham para identificar se o mandante é de uma facção criminosa, ou envolvido em contrabando de cigarro, ou agiotagem. "Tudo é uma possibilidade que vai ser esclarecida ao longo dessa segunda fase das investigações".

Questionado se o suspeito se mostrou arrependido por ter atingido e matado uma segunda vítima, além do alvo, Nilson afirmou que S.J., disse que não era seu objetivo, mas segundo o delegado, o jovem assumiu o risco, pois tinha conhecimento da arma, uma pistola 9 mm, e sabia se efetuasse um disparo na nuca de alguém em um lugar com aglomeração, com certeza iria atingir um terceiro.

Farias disse que S.J.P. aguarda audiência de custódia para saber qual presídio será transferido.

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