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Polícia Quarta-feira, 01 de Dezembro de 2021, 11:07 - A | A

Quarta-feira, 01 de Dezembro de 2021, 11h:07 - A | A

antigo amor

Homem pagou R$ 25 mil para matar atual marido da ex-mulher em MT

O suspeito não aceitava o relacionamento da ex-mulher com um antigo amor

Gislaine Morais/VGN

Reprodução

polícia civil mt

Homem pagou R$ 25 mil para matar atual marido da ex-mulher em MT.

 

 

 

A Polícia Judiciária Civil (PJC), anunciou na manhã desta quarta-feira (1º.12), que o inquérito que apurou o homicídio do produtor rural Jeferson Mariussi, de 36 anos, foi concluído nessa segunda (29), e quatro pessoas foram indiciadas, sendo o mandante e três executores. Eles permanecem presos.

Jeferson foi morto a tiros, no dia 27 de outubro, quando chegava com a esposa em um imóvel, no bairro Jardim Alvorada no município de Campos Novo do Parecis (a 400 km de Cuiabá).

Leia matéria relacionada – Produtor rural de MT é morto a tiros; PM prende suspeitos de fazer segurança de atirador

De acordo com a PJC, ainda no dia do crime, três suspeitos foram presos tentando fugir para o município de Tangará da Serra. Com eles os policiais apreenderam duas armas de fogo, uma pistola e um revólver, e também materiais utilizados na ação criminosa.

Eles confessaram durante a abordagem que foram contratados por um homem de 34 anos para matar o produtor rural.

Um dos executores, um homem de 33 anos, prestava serviços de vigilante e segurança, e era bem conhecido. Ele então contratou duas pessoas um homem de 26 e outro de 30 anos para planejar a execução da vítima.

Nos dias que antecederam o homicídio, os suspeitos estiveram em Campo Novo do Parecis por duas vezes, e ainda procuraram a família da vítima para oferecer serviços de segurança.

Conforme a apuração da Polícia, o mandante decidiu pelo crime porque sua ex-mulher reatou com a vítima, com havia mantido um longo relacionamento no passado.

O mandante do crime foi para a cidade de Sapezal, na tentativa de assegurar um álibi. Posteriormente, ele voltou a Campo Novo do Parecis e procurou a Polícia Militar, após o trio ser preso em Tangará da Serra e afirmou que ele seria o mandante do crime.

O delegado Honório Gonçalves Neto, responsável pelo inquérito, destaca que toda a dinâmica do crime, desde os movimentos do mandante e dos executores, até a execução de Jeferson Mariussi, está comprovada em depoimentos de testemunhas, materiais coletados nos locais, perícias, assim como outras informações que atestam que os quatro estiveram nos locais e horários apontados na investigação.

No decorrer da apuração do crime, o delegado representou pela prisão temporária dos quatro e na conclusão do inquérito foi decretada a prisão preventiva, cumprida nessa segunda (29).

 

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