Um homem, 41 anos, que não teve a identidade revelada, confessou em depoimento que após uma discussão, matou a namorada, Maria de Almeida Gonçalves, 68 anos, com diversas facadas, atingindo áreas vitais como abdômen, pescoço e peito. O suspeito, ainda em depoimento, disse que incendiou o corpo de Maria e a residência, destruindo completamente a casa.
A idosa foi morta no dia 06 de janeiro, em sua residência no bairro Jardim São Paulo, na região do Pedra 90, em Cuiabá. Após matar a namorada, com quem estava junto há três meses, o suspeito saiu na frente da casa gritando para a vizinhança e armado com a mesma faca com que atingiu a vítima.
Quando os policiais chegaram no local, perguntaram ao criminoso se tinha alguém no local, e ele respondeu: “Eu matei! Demonstrando frieza e celebrando a ação criminosa”. Leia matéria relacionada – Marido mata mulher degolada e depois queima o corpo da vítima em Cuiabá
Familiares da vítima ouvidos pelo delegado Marcel Oliveira atestaram que Maria Almeida era uma tranquila, pacífica e costumava se dar bem com todas as pessoas com quem se relacionava. Uma filha da vítima pontuou que não imagina o que possa ter motivado tanta raiva no autor do crime para ter agido com crueldade.
Uma filha declarou ainda a mãe possa ter tentado terminar o relacionamento com o suspeito e única queixa que a vítima tinha em relação ao suspeito era o fato dele exagerar no consumo de bebida alcoólica.
Maria namorava o autor há três meses e a investigação demonstrou que o relacionamento entre os dois era carinhoso. “Porém, as provas técnicas mostraram a forma fria e sórdida do indiciado que, após esgorjar a vítima, sentou-se diante do corpo e se debruçou sobre a cena do crime registrando uma fotografia daquela atrocidade”, observou o delegado.
A Polícia Civil indiciou o autor por homicídio com quatro qualificadoras - feminicídio, meio cruel, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e também pelos crimes de destruição de cadáver e incêndio majorado.
Após o auto de flagrante no dia do crime, o delegado representou pela conversão em prisão preventiva do autor do homicídio, que segue preso em unidade penitenciária da Capital.
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