Um familiar de um preso da Penitenciária Central do Estado (PCE), em conversa com a reportagem do na manhã deste sábado (25.01), relatou que passaram a madrugada toda escutando gritos de socorro vindo do interior do presídio.
Conforme a mulher que preferiu não se identificar, na noite dessa sexta-feira (24), uma pessoa que mora perto do presídio teria escutado os gritos e avisado outros familiares de detentos por meio de um grupo de Whatsapp.
Ao , ela disse que vários familiares passaram a noite e ainda estão lá na frente tentando conseguir informações do que teria ocorrido. Segundo ela, durante a madrugada uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) teria deixado o local, acompanhada de pelo menos três viaturas.
“Queríamos pedir ajuda para conseguir informação sobre o motivo disso ter ocorrido. A direção não atende aos familiares. Eles manifestaram a madrugada toda lá na frente e estão até agora lá. Precisamos da ajuda de vocês para que possa levar para mídia isso o descaso de pelo menos nos dar informações dos gritos de socorro vindo lá de dentro que ocorreu noite toda até madrugada toda”, desabafou a mulher.
A reportagem do entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Justiça (Sejus), e informou que na noite dessa sexta-feira (24), ocorreu mais uma etapa do programa Tolerância Zero na PCE. A operação resultou na apreensão de 40 celulares, 18 carregadores, 10 fones de ouvido e 27 cabos de conexão.
A operação contou com a participação de 130 policiais, sendo 100 penais e 30 militares. Entre as ações, as celas passaram por limpeza, os colchões de todos os detentos foram trocados, um total de 2.900, e também foram entregues outras 2.900 toalhas novas.
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