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Polícia Terça-feira, 25 de Julho de 2023, 11:56 - A | A

Terça-feira, 25 de Julho de 2023, 11h:56 - A | A

operação captivare

Empresários de VG são alvo de investigação por roubo de caminhões com carga de soja

Uma das empresas também foi localizada no município de Aripuanã

Giovanna Bitencourt & Kleyton Agostinho/VGN

O delegado da Gerência de Combate ao Organizado (GCCO) da Polícia Civil, Mário Roberto de Souza Santiago Junior, em entrevista coletiva nesta terça-feira (25.07), afirmou que alguns dos investigados da Operação Captive são empresários em Várzea Grande.

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A ação, que aconteceu também na manhã desta terça, prendeu dez pessoas envolvidas em uma quadrilha que furtava caminhões com carga de soja nos municípios de Várzea Grande e Rosário Oeste, no primeiro semestre de 2022. Uma das empresas também foi localizada no município de Aripuanã. Não há informações sobre a identidade das empresas e empresários.

Conforme a Polícia Civil, a quadrilha tinha preferência em cargas de sojas devido à dificuldade de serem identificadas pelo dono da carga. Além disso, os bandidos usavam bloqueador de rastreio temporário para conseguir retirar a carga do caminhão, fazendo com que as empresas tenham dificuldade em encontrar o veículo. Assim, após o roubo, os bandidos levavam o motorista para um cativeiro enquanto faziam a retirada da soja. Após isso, abandonavam o caminhão.

O delegado também afirmou que não havia uma função determinada para cada integrante. Sendo assim, eles revezavam as funções, onde a mesma pessoa poderia travar a “mão-amiga” do caminhão, enquadrar o motorista com a arma de fogo, ficar no cativeiro ou ajudar na retirada da soja do caminhão.

Durante as investigações, foi identificado haver integrantes da quadrilha que já haviam sido presos anteriormente. Também foi apurado pela Polícia Civil que há receptadores que já tinham o costume de trabalhar com os criminosos, por isso, após o roubo, os bandidos já tinham possíveis clientes para a negociação.

As investigações continuam em diligência, entretanto, o delegado destacou que cada carga pode ser avaliada no valor de R$ 150 mil, além dos veículos, onde o preço é variado, devido ao ano e modelo, e pode custar entre R$150 mil a R$180 mil. No total, é estimado que os criminosos tenham furtado cerca de R$ 800 mil em cargas de soja.

O delegado também afirmou que as investigações irão continuar para a identificação de outros criminosos e outros crimes posteriores. Os policiais não descartam a possibilidade do grupo ser envolvido com facção criminosa, entretanto, ainda será investigado.

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