Delegado revela identificação dos mortos em confronto com o Bope e diz dois tem antecedentes criminais
O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Vitor Hugo, falou sobre a identificação dos quatro mortos pelo Bope, suspeitos de participação em assalto a duas agências bancárias, em 04 de junho passado, em Nova Bandeirantes (1.028 km de Cuiabá). Devido à ação, o grupo ficou conhecido como “novo cangaço”.
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Segundo o delegado, os mortos são: Maciel Gomes de Oliveira, Luiz Miguel Melek, Romaro Batista de Oliveira e Waldeir Porto Costa. E dois destes têm antecedentes criminais. Maciel, que é de Pernambuco, já foi preso em Sinop por tráfico de drogas e estava em liberdade após audiência de custódia. Waldeir era do Pará e morava em Alta Floresta com identidade falsa.
"Conseguimos linkar os quatro suspeitos como sendo amigos, tinham uma relação. E com eles os policiais encontraram o material relacionado ao roubo, então tudo indica que sim, que eles tiveram uma participação. O que cabe agora é esclarecer qual foi à efetiva participação de cada um", diz o delegado ao #vgn.
Quanto ao questionamento da família, o delegado diz: “Ah, o empresário nem aqui estava no roubo. Mas será que eles não foram lá resgatar, será que não tiveram participação na questão da organização, a orquestrar esse roubo. Mas que existe um vínculo entre os quatro, isso nós não temos dúvidas. Porque mesmo que ele foi lá para dar fuga, ele estava apoiando. Ele participou de um crime gravíssimo, inclusive”, afirmou Vitor Hugo.
Os quatro são suspeitos de participação no roubo a duas cooperativas de crédito, Sicredi e Sicoob, fazendo pessoas de reféns, como escudo humano, para realizar o crime.
Na busca pelos suspeitos houve a participação de mais de 100 policiais. No último dia 10, um confronto do Bope com os assaltantes deixou quatro mortos. Os policias encontraram munições, armas e parte do dinheiro. Segundo a investigação, foi identificado relação de amizade entre os quatro.
De acordo com o delegado, ainda está sendo investigado se houve mais participantes nos crimes. “A tarefa continua e a Policia Civil através da GCCO prossegue com as investigações”, afirmou o delegado.
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