O menino de nove anos que sofreu queimaduras de água quente em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, teria sofrido a agressão após a madrasta encontrar a casa desarrumada e sentir a falta de um perfume, informou a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI). O caso aconteceu na quinta-feira (20.11), mas só na terça-feira (25.11) a mulher foi presa.
O crime foi descoberto após a polícia receber uma denúncia anônima. Segundo a DAI, depois da agressão, a madrasta, que tem 27 anos, teria proibido a criança de sair de casa.
Ao ser questionada sobre o crime pela imprensa, a mulher negou a agressão. "Gente, eu não fiz nada não, pelo amor de Deus", disse. Após ser ouvida pela polícia, a mulher foi levada para o Presídio Regional de Feira de Santana.
O pai do menino teria relatado em depoimento que não levou a vítima para uma unidade de saúde porque a mulher tem curso de técnico em enfermagem. A polícia informou que ele será indiciado por omissão de socorro. Já o menino foi levado pelo Conselho Tutelar para o Hospital da Criança, também em Feira de Santana.
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