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Polícia Quinta-feira, 23 de Fevereiro de 2023, 10:30 - A | A

Quinta-feira, 23 de Fevereiro de 2023, 10h:30 - A | A

desfecho

Com um morto e outro preso, delegado encerra investigações da chacina que matou sete pessoas em Sinop

O caso agora está nas mãos do Poder Judiciário; advogado diz que Tribunal do Júri deve ser acionado

Gislaine Morais/VGN

O delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Bráulio Junqueira, em entrevista à imprensa, na manhã desta quinta-feira (23.02), após a prisão do criminoso Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos, acusado de participar da chacina que deixou sete pessoas mortas, em um bar, no município de Sinop (a 479 km de Cuiabá), na última terça-feira (21), disse que Edgar seria interrogado e em seguida tomaria as providências legais cabíveis ao caso.

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Segundo o delegado, o criminoso deve responder por homicídio qualificado. “São sete homicídios e informalmente ele já confessou e não tem como ele negar”. Junqueira não entrou em detalhes, mas disse que Edgar apresentou sua versão informalmente - em off.

“Agora vamos formalizar e terminar essa investigação. O mais importante é que o caso está solucionado e resolvido. Os autores estão identificados, um [Ezequias] veio a óbito ontem (22), e o Edgar agora se apresentou. Então o trabalho da Polícia Civil está encerrado neste caso e encaminharemos ao Poder Judiciário”.

A reportagem do entrou em contato com o delegado Bráulio Junqueira, e ele disse que Edgar Ricardo de Oliveira, durante o depoimento, por orientação do advogado, se manteve em silêncio. O delegado já havia informado, que o criminoso teria confessado informalmente aos policiais o crime, no momento do cumprimento da prisão.

O advogado Marcos Vinicius, que acompanhou a prisão de seu cliente, Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos, declarou que só foi contratado até uma fase do procedimento, e não tem autonomia para tratar do que deve acontecer daqui para frente no caso. No entanto, disse que acredita ser um caso típico de Tribunal do Júri, onde a própria sociedade é quem deverá julgar o caso.

Ele explicou que a prisão ocorreu conforme o combinado com a equipe do Delegacia Especializada de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), e Edgar deve passar pelo interrogatório e aguardar os trâmites necessários. Leia matéria relacionada – Após perder comparsa em troca de tiros, segundo atirador de chacina deve se entregar; defesa faz exigências

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