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Polícia Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, 11:31 - A | A

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, 11h:31 - A | A

Operação Infiltrados

Candidato a vereador do PT é investigado por suspeita de ser financiado pelo Comando Vermelho

Além do jurista, a AFAR também está no centro da investigação

Nicolle Ribeiro/ VGN

O advogado e candidato a vereador de Rondonópolis, Ary Campos (PT), está sendo investigado pela Polícia Civil sob a suspeita de que sua candidatura foi financiada por uma organização criminosa. Além do jurista, a Associação dos Familiares e Amigos de Recuperandos de Rondonópolis (AFAR) também está no centro da investigação. A Polícia apura a suspeita de que Ary seria candidato do Comando Vermelho. 

Nesta sexta-feira (27), a Operação Infiltrados foi deflagrada para investigar crimes relacionados ao tráfico ilícito de drogas, associação para o tráfico, integração em organização criminosa e lavagem de capitais. Foram expedidas 73 ordens judiciais contra integrantes da organização criminosa, incluindo o candidato, em 21 bairros do município.

Entre as ordens, constam 26 mandados de prisão preventiva, 34 mandados de busca e apreensão e 13 medidas cautelares diversas contra 43 pessoas envolvidas no inquérito instaurado pela Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos (Derf) de Rondonópolis. As operações estão sendo realizadas nas cidades de Água Boa, Barra do Garças, Campinápolis, Guiratinga, Lucas do Rio Verde, Pedra Preta e Rondonópolis.

Envolvimento da AFAR e Ary Campos (PT)

A investigação revelou que a AFAR foi utilizada para a lavagem de dinheiro e a realização de eventos assistencialistas em benefício de uma facção criminosa e de um candidato a vereador.

Contra Ary Campos, foram decretadas medidas cautelares, incluindo monitoramento por tornozeleira eletrônica e proibição de saída em horários determinados pela justiça. No entanto, o candidato continua foragido e não cumpre as medidas impostas.

Estrutura da Organização Criminosa

A equipe da Derf de Rondonópolis encontrou evidências que demonstram a atuação do grupo criminoso desde 2021, estabelecendo um monopólio na venda de drogas na região da Vila Operária, que abrange mais de 20 bairros populosos da cidade. Além do tráfico, o grupo organizou rifas, bingos e torneios de futebol para arrecadar valores destinados à facção criminosa.

As investigações cotidianas contra o tráfico de drogas permitiram à delegacia especializada identificar membros do grupo, alguns dos quais já estavam detidos por outros crimes em unidades prisionais do estado. A liderança da organização está nas mãos de dois irmãos, cuja família também teve outros membros identificados como participantes das atividades criminosas, já sendo alvo de operações anteriores da Polícia Civil, como Reditus e Rouge.

O delegado Fábio Nahas, da Derf de Rondonópolis, afirmou: “As investigações apontam que se trata de um grupo criminoso organizado, que age mediante a imposição de violência, até mesmo contra seus próprios integrantes, com o domínio exclusivo no tráfico de drogas na região da Vila Operária, afrontando o estado de democrático de direito”.

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