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Polícia Sexta-feira, 18 de Outubro de 2024, 15:10 - A | A

Sexta-feira, 18 de Outubro de 2024, 15h:10 - A | A

violência doméstica

Candidata a vice-prefeita de Abílio resiste em registrar BO contra ex-marido por perseguição

O fato só veio à tona após um episódio ocorrido na noite desta quinta-feira

Edina Araújo/VGN

Separada, Vânia Garcia Rosa (NOVO), 44 anos, candidata a vice-prefeita de Cuiabá na chapa de Abílio Brunini afirmou à polícia que vem sendo perseguida por seu ex-marido, o tenente-coronel Roque, 48 anos, há mais de 30 dias. Contudo, Vânia não registrou Boletim de Ocorrência (BO). O fato só veio à tona após um episódio ocorrido na noite desta quinta-feira (17/10), por volta das 22 horas, nas proximidades do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM).

Segundo consta do Boletim de Ocorrência, dois veículos — um Volkswagen Virtus preto e um Chevrolet prata — entraram no 1º Batalhão, deram uma volta no pátio, pararam brevemente na rampa de acesso ao pátio principal e, logo em seguida, saíram da unidade. Após alguns minutos, os veículos retornaram.

Em determinado momento, o tenente-coronel Roque, que estava no veículo prata, desceu do carro e tentou insistentemente falar com Vânia, que estava no carro preto. Vânia se recusou a abrir o vidro do veículo. Ao ser abordado pelo comandante da unidade, que presenciou o fato, o ex-marido de Vânia afirmou que "não estava acontecendo nada". No entanto, uma testemunha que acompanhava Vânia informou que o ex-marido a perseguia há mais de 30 dias.

A testemunha relatou que notou que o tenente-coronel parecia ofegante, o que aumentou a preocupação com seu comportamento. Em certo momento, o suspeito teria chamado Vânia de "barraqueira" antes de retornar ao veículo e sair do local.

Com a insistência da polícia, Vânia conseguiu se acalmar e relatou que havia se separado do marido há cerca de 30 dias e que estava sendo perseguida desde então. Apesar de relatar a perseguição, ela hesitou em formalizar a queixa, dizendo que precisava de mais tempo para se acalmar e refletir sobre as medidas a serem tomadas. Ela só concordou em registrar o BO após os esforços da polícia em convencê-la. A ocorrência foi registrada na madrugada desta sexta-feira (18), por volta das 2 horas.

Em entrevista ao , horas antes do ocorrido, Vânia comentou sobre a importância de denunciar casos de violência doméstica e comentou que o meio policial não está imune a estes tipos de ocorrências.

"Eu fui comandante da patrulha Maria da Penha e a gente sabe que a prevenção é o melhor caminho, e a gente sabe que a prevenção é o melhor caminho, na maioria das vezes os feminicídios são realizados enquanto não houve registro de boletim de ocorrência e quando a mulher não pediu medida protetiva", afirmou a militar.

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