O presidente da Assembleia Legislativa (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (União), em entrevista à imprensa na manhã desta quarta-feira (17.04), afirmou que ficou estarrecido com os crimes de latrocínio contra três motoristas de aplicativos nos últimos dias em Várzea Grande, e citou a frieza e psicopatia dos assassinos.
Defensor da redução da maioridade penal, Botelho argumentou que é preciso criar leis para que adolescentes que comentam crimes "horrendos" vão para cadeia, pois segundo ele, não tem cabimento dizer que um jovem de 16, 17 anos, não sabe o que está fazendo. "Sabe, sim, e precisam responder como pessoas adultas".
“Não tem esse negócio de dois anos e depois está limpo. Um crime horrendo como esse, onde o assassino ainda diz que a meta era matar um por dia, é um absurdo isso. Precisamos brigar para existir a redução da maioridade penal e eles respondam como pessoas adultas”, ressaltou o parlamentar.
Questionado se o botão do pânico seria uma solução, Botelho disse ser uma boa saída, pois traria uma segurança para os motoristas de aplicativo que poderiam acionar de imediato a polícia.
Em relação ao serviço prestado pelo Centro Socioeducativo para onde são levados os menores infratores, o deputado foi sucinto em afirmar que o local "não ressocializa ninguém e serve apenas para formar bandidos". Mencionando os assassinos dos motoristas de APP, Botelho disse que pessoas como eles [assassinos] não tem ressocialização, pois são psicopatas crônicos e devem ser internados e presos por muitos anos.
“Esses assassinos nunca vão se ressocializar e precisam ser presos e nunca mais sair. Onde já se viu dizer que sentiu prazer em matar e ver o sofrimento das vítimas. São psicopatas crônicos”, ponderou o deputado.
Ainda em relação ao botão do pânico, Botelho disse que deve se encontrar nesta quinta-feira (18), com o secretário de Segurança Pública, Coronel César Augusto de Camargo Roveri, para trataram sobre assunto. O deputado mencionou que secretário já tem também outras propostas que apresentará para não ocorrer mais crimes horrendos como esse dos motoristas de aplicativo.
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