Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF/VG) prenderam nessa quinta-feira (16.12), no bairro Santa Clara, em Várzea Grande, três suspeitos identificados pelas iniciais L.F.S., P.H.S. e P.V.S.B., sendo os dois primeiros, acusados de furtar bolsas de duas mulheres na região.
Segundo a delegada da Derf/VG, Elaine Fernandes, as mulheres procuraram a delegacia e relataram ter sido vítimas de roubo, quando voltavam de bicicleta do trabalho.
As vítimas relataram na delegacia, que ao passarem pela rua Presidente Prudente de Moraes, uma motocicleta, com dois indivíduos e com o farol apagado, parou perto delas, o garupa, com a mão na cintura pediu para elas passarem as bolsas e fugiram em seguida com seus pertences.
Uma delas relatou, que na bolsa tinha documentos pessoais e um celular Samsung J4, e na bolsa da outra vítima apenas documentos pessoais.
Diante dos fatos, os policiais checaram reeducandos monitorados por tornozeleira eletrônica e localizaram o suspeito L.F.S. A localização indicava rua Ilha do Marajó.
A delegada contou, que o homem, ao avistar a viatura rompeu a tornozeleira, tentou fugir pulando muros e subindo em telhados de residência. Foi feito um cerco na região, e L.F. foi detido, confessou o crime e entregou seu parceiro P.H.S..
Na residência do suspeito, os policiais encontraram o RG e o título de eleitor da vítima — que, segundo bandido, seria usado para aplicar golpes.
“L.F, é contumaz, na prática de roubos, e já foi condenado a 13 de reclusão, tendo sido colocado em liberdade mediante o uso de tornozeleira eletrônica em dezembro de 2020, mas, nem mesmo a tornozeleira eletrônica ativa lhe impede de praticar os crimes, demonstrando a audácia do conduzido que não se importa em ser vinculado ao local do crime”, disse Fernandes.
Ainda, segundo a delegada, ele afirmou ser usuário de cocaína, pasta base e maconha desde os 13 anos e está roubando para sustentar o vício, já que se encontra desempregado, desde que saiu da cadeia, ou seja, há um ano.
As diligências continuaram, e o suspeito P.H.S., foi localizado com a motocicleta, veículo utilizado no roubo. Ele confessou o crime, disse que vendeu o celular por 200 reais e teria jogado a bolsa com os documentos da vítima no Rio Cuiabá.
Ele levou os policiais até o local onde se encontrava P.V.S.B., que no ato afirmou que não sabia que o celular era produto de roubo, e contou que pagou R$ 130 em dinheiro e fez pix de R$ 70 reais.
As vítimas compareceram à delegacia e reconheceram os conduzidos L.F.S., P.H.S., sendo os autores do roubo.
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