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Polícia Terça-feira, 18 de Janeiro de 2022, 18:26 - A | A

Terça-feira, 18 de Janeiro de 2022, 18h:26 - A | A

Operação Mandatário

Bacharel em Direito é apontado como principal articulador de facção em MT

Ele é apontado como a pessoa responsável por receber ordem do líder da facção e repassar aos demais membros

Lucione Nazareth/VGN

Um bacharel em Direito foi preso na Operação Mandatário, apontado como principal articulador da contabilidade de uma organização criminosa atuante em Mato Grosso. Além dele, um contador e empresários também foram alvos da operação.

Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (18.01), os delegados da Polícia Federal, Antônio Flávio, e da Polícia Civil, Frederico Murta, falaram sobre a operação que cumpriu 51 mandados judiciais em Cuiabá, Várzea Grande e Campo Grande (MS).

De acordo com eles, os alvos da operação eram responsáveis pela parte contábil da organização e por promover a lavagem de dinheiro de parte dos valores oriundos da atividade criminosa por parte da facção criminosa. Um dos alvos é apontado como o tesoureiro da organização criminosa e está atualmente preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Segundo os delegados, os criminosos contrataram um contador para fazer a lavagem de dinheiro de forma técnica. O profissional criava empresas por um período específico de seis meses, chamada “empresas de passagem”, abrindo contas, e depois encerrava as atividades. Ele foi preso no escritório de contabilidade. A pessoa também atua para outras organizações criminosos e outros criminosos.

As investigações apontaram ainda que o curto período de atuação destas empresas, movimentando grandes valores, dificultou a descoberta da ilicitude e as movimentações atípicas.

Os delegados contaram que os criminosos ainda utilizaram locação de veículos, empresas de publicidade, aquisição e venda de veículos em grande maioria em nome de terceiros, para tentar ocultar o dinheiro da facção.

O mandatário, apontando como principal alvo da operação, é formado em Direito, mas ainda não tem OAB. Ele se apresentava como estagiário.

Ele é apontado como a pessoa responsável por receber ordem do líder da facção e repassar aos demais membros para fazer o esquema de lavagem de dinheiro em prol da organização criminosa.

 

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