O delegado da Polícia Civil de Paranatinga, a 839 km de Cuiabá, Eric Martins, pediu calma à população após a disseminação de informações falsas sobre possíveis ataques de facções criminosas no município. Os boatos ganharam força depois que um incêndio criminoso destruiu duas lojas na região central da cidade na madrugada desta terça-feira (28.01). Leia matéria relacionada - Ordens para ataques contra comércio no interior de MT partiram da prisão
“Quero reafirmar o compromisso da Polícia Judiciária Civil com o município de Paranatinga e com a nossa população. Não há motivos para pânico ou para disseminação de fake news e boatos que fogem do foco do que estamos fazendo, que é investigar e resolver o caso”, declarou o delegado.
Eric Martins mencionou que foi abordado por um morador preocupado com supostos planos de ataques às residências na cidade. No entanto, o delegado garantiu que as informações não procedem. “Nada disso está acontecendo”, afirmou.
Ele confirmou, contudo, que o incêndio nas lojas foi ordenado por membros de uma facção criminosa, mas destacou que as autoridades estão atuando de forma intensa para garantir a segurança.
“Nesse momento, já temos duas pessoas presas relacionadas ao caso. Continuamos com diligências para identificar e capturar todos os envolvidos”, destacou o delegado.
Segundo informações da Polícia Civil, os dois suspeitos presos têm 24 e 25 anos e seriam os executores do incêndio, agindo a mando de detentos do Centro Penitenciário de Paranatinga, ligados a uma organização criminosa. A motivação do crime seria uma represália contra um comerciante que não teria pago taxas exigidas pela facção.
O delegado enfatizou a necessidade de combater a atuação de organizações criminosas com rigor. “É fundamental reprimir com veemência. Uma equipe de forças policiais já está a caminho de Paranatinga para fortalecer as ações e garantir que todos os envolvidos nesses ataques sejam presos e devidamente responsabilizados perante a Justiça”, concluiu.
A Polícia Civil continua monitorando a situação e investigando o caso para garantir que a tranquilidade volte à cidade. As autoridades pedem que a população confie no trabalho policial e evite disseminar boatos que possam gerar pânico.
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