01 de Abril de 2025
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Polícia Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 14:37 - A | A

Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 14h:37 - A | A

crime bárbaro

Assassina de Emelly é indiciada por homicídio quadruplamente qualificado

A adolescente estava viva enquanto o bebê era retirado de seu ventre.

Redação/VGN

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu, nesta segunda-feira (24.03), o inquérito policial que apurou os crimes de homicídio e ocultação de cadáver cometidos contra a adolescente grávida Emelly Beatriz Azevedo Sena, 16 anos, ocorridos no dia 12 de março, em uma residência em Cuiabá.

A bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira, que confessou o assassinato da adolescente Emelly Beatriz, foi indiciada por homicídio quadruplamente qualificado. As qualificadoras incluem motivo torpe, emprego de asfixia, meio insidioso ou cruel, além de traição e dissimulação, tornando a defesa da vítima impossível. Além disso, Nataly foi indiciada por ocultação de cadáver, por registrar como próprio um parto alheio e pelo uso de documento falso, crimes cometidos com a intenção de assegurar a subtração do recém-nascido e garantir sua impunidade.

Provas periciais corroboram as violências qualificadoras, incluindo marcas de asfixia e o corte abdominal. Exame de necropsia realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) no corpo da adolescente grávida de nove meses, constatou causa da morte por choque hipovolêmico hemorrágico que ocorreu após grandes ferimentos realizados em seu abdômen para a retirada do feto.

A perícia constatou, ainda, que a vítima estava viva enquanto o bebê era retirado de seu ventre. Além disso, foram evidenciadas diversas lesões contundentes, dentre elas, lesões na face e no olho direito que podem ser resultantes de socos. A vítima estava contida com cabos de internet em seus punhos e pés.

O delegado responsável pelo inquérito policial, Michael Mendes Paes, destacou que em relação aos outros supostos envolvidos (o marido, o irmão e um amigo da autora), foi instaurado inquérito policial complementar para apurar a possível participação deles nos crimes. No dia da descoberta do crime, os três foram conduzidos, ouvidos e liberados, uma vez que não havia elementos contra eles para lavratura do flagrante.

“As investigações seguem em andamento para apurar se eles teriam ou não auxiliado a autora de alguma forma, em algum momento dos crimes praticados por ela, assim como para individualização das possíveis condutas praticadas”, disse o delegado.

O crime

Durante o interrogatório na DHPP, Nataly Helen confessou friamente os fatos, dizendo que arquitetou e executou o crime sozinha. O objetivo da criminosa era de ficar com o bebê da adolescente.

Para executar o crime, a mulher atraiu Emelly com promessas de doações de roupas e a levou para uma casa no bairro Jardim Florianópolis, pertencente ao seu irmão, local onde matou e ocultou o corpo da menor.

Na casa, os policiais encontraram o corpo da adolescente enterrado em uma cova rasa, com parte da perna visível. A vítima estava com o ventre aberto, indicando uma situação de parto forçado, além de apresentar sinais de enforcamento, esganadura e asfixia. Ela estava com cabos de internet enrolados no pescoço, mãos e pernas; e dois sacos plástico na cabeça. (com informações da PJC)

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