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Polícia Terça-feira, 13 de Agosto de 2013, 09:03 - A | A

Terça-feira, 13 de Agosto de 2013, 09h:03 - A | A

Discussão

Após assassinar irmão por um pudim de leite, adolescente mata padrasto a facadas

Mãe diz que filha, após ser apreendida, foi solta por "não oferecer perigo".

do R7

A mãe de uma menina de 16 anos denuncia que a filha matou o padrasto a facadas em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. O crime teria sido cometido após uma discussão, no início de agosto. De acordo com Adriana Cristina da Silva, a adolescente já havia matado o próprio irmão, de 17, há três anos por causa de um pudim de leite.

A briga entre a menina e o padrasto teria começado, segundo Adriana, após ele reclamar que a jovem não ajudava em casa e não tinha feito o jantar. A menina, então, teria ido com a mãe para a cozinha. Com a comida pronta, a adolescente se serviu primeiro e o padrasto reclamou. Irritada, a enteada jogou o prato no rosto dele e, em seguida, o esfaqueou.

A vítima, Rogério Barbosa, de 38 anos, deu entrada no Hospital Municipal Pedro 2º e foi liberado após ter os ferimentos suturados. Ele morreu no dia seguinte, vítima de hemorragia interna, lesão na artéria subclava e na veia jugular. Adriana Cristina reclamou do descaso.

— A enfermeira perguntou para o bombeiro e ele falou que era superficial. Que era só suturar e mandar para casa. Depois, a médica receitou anti-inflamatório e o mandou para casa.

Após atacar o padrasto, a menina fugiu. De acordo com a mãe, este é ao menos o segundo homicídio cometido por ela. Em 2010, a adolescente teria matado o irmão, após uma discussão por causa de um pudim de leite.

— Dói a gente saber disso. Não sei se é maldade. Não sei se tenho raiva, se tenho pena, confunde tudo. Não sei o que pensar.

Ainda segundo Adriana, a filha foi internada no Instituto Santos Dumont, na Ilha do Governador, após matar o irmão. Dez dias depois, porém, foi liberada sob a justificativa de que não apresentava perigo a sociedade. Na última vez que recebeu notícias sobre a menina, a mãe ficou sabendo que ela vivia com moradores e rua no aterro do Flamengo, zona sul do Rio.

O caso foi registrado na Delegacia de Santa Cruz (36ª DP).

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