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Polícia Sábado, 05 de Outubro de 2024, 22:10 - A | A

Sábado, 05 de Outubro de 2024, 22h:10 - A | A

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Antes de se entregar, homem que intimidou juíza afirma não saber que ela era uma autoridade

Adriano decidiu ligar na delegacia e disse que iria se apresentar.

Gislaine Morais/VGN

Adriano Fabrício, identificado como o homem que “fechou” e “intimidou” a juíza Emanuelle Navarro Manona, da 43ª Zona Eleitoral de Sorriso, a 397 km de Cuiabá, na manhã de sexta-feira (04.10), na rotatória das avenidas Mário Raiter e Blumenau, se entregou na delegacia neste sábado (05).

Momentos antes de ser preso, Adriano usou sua página do Instagram para justificar o ocorrido. Segundo ele, não sabia que se tratava de uma juíza, e teria ido ao local após ser informado de que pessoas estariam retirando placas de seu candidato.

“De repente, me ligaram de manhã falando que estavam arrancando nossas bandeiras aqui na Blumenau, certo? E eu estava próximo. Eu falei: vou lá ver o que está acontecendo. Vi uma moça com um monte de bandeiras na mão, entrando no carro dela. Como é período de campanha, eu pensei: ela estava pegando nossas bandeiras. O carro não tinha identificação nenhuma, nada. Era o carro particular da juíza. Tudo bem, mas parei a caminhonete na frente do carro dela, desci, abri a porta e pedi para ela. Fui até grosso no momento."

Adriano acrescentou: “Isso eu confesso para vocês. Falei para ela: moça, por que você pegou essas bandeiras? E ela disse: você sabe quem eu sou? Eu respondi: não, não sei quem você é. Certo? E ela disse: eu sou a juíza eleitoral. Certo? Nesse momento, era uma autoridade à minha frente. O que eu fiz? Pedi desculpas, fechei a porta do carro dela, entrei na minha caminhonete e tirei o carro”, justificou Adriano.

Contudo, ele, que já estava sendo procurado pela polícia, decidiu ligar para a delegacia e informar que se apresentaria.

Em entrevista à imprensa, o delegado Bruno França afirmou que, após tomarem conhecimento do ocorrido, todas as atividades foram suspensas e iniciaram as buscas.

Segundo o delegado, a equipe manteve as diligências em sigilo para aumentar a chance de sucesso. Bruno informou que o suspeito, após compreender a gravidade do caso e a dimensão da situação, entrou em contato com a Polícia Civil para pedir que fosse detido.

De acordo com o delegado, Adriano foi informado de que, mesmo se entregando, seria preso. “Comunicamos que ele seria preso mesmo se entregando. Ele aceitou os termos, se dirigiu à delegacia e, ao chegar, recebeu voz de prisão”, esclareceu Bruno França.

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