O governador Mauro Mendes (União Brasil) prometeu nomear 1.200 policiais em janeiro de 2022, após o lançamento do concurso público destinado à Polícia Militar, à Polícia Civil, ao Corpo de Bombeiros e à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
"Nós temos uma previsão de nomear, já este ano, 1.200 candidatos. Será formado um cadastro de reserva para todos aqueles que atingirem a nota mínima de corte, os quais ficarão disponíveis durante quatro anos. Esse cadastro poderá ser utilizado, em eventual necessidade, para ampliar o número de nomeações", declarou o governador à época.
Rapidamente, Mauro Mendes mudou de posicionamento e passou a declarar que o Governo não teria recursos suficientes para nomear a quantidade que havia prometido. Em seguida, Mendes mudou novamente de alegação e começou a afirmar que não seria dele a responsabilidade pelos chamamentos e sim do Secretário de Segurança Pública, César Roveri. Segundo Mendes, o secretário deveria enviar um estudo demonstrando a necessidade de mais policiais.
Neste segunda-feira (13.01), o próprio Governo publicou o lotacionograma de cargos da Polícia Militar, evidenciando quase 6 mil cargos vagos na corporação, quatro mil cargos apenas de soldados.
Mato Grosso é um dos Estados mais violentos do país, com crescimento constante de facções, homicídios, roubos e furtos. O governador Mauro Mendes precisa, urgententemente, parar de ficar falar palavras de efeitos para imprensa e agir mais. Os índices apontam que Mato Grosso na área de segurança pública contradiz todas as declarações de Mendes.
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