O governador Mauro Mendes (União), ao comentar a destruição ocorrida na unidade de conservação do Morro de Santo Antônio durante entrevista à rádio CBN, atribuiu a responsabilidade à chuva. No entanto, essa justificativa se contradiz com os fatos apurados: a degradação teve início durante o período de seca, como revelado com exclusividade em uma reportagem do . Essa mesma matéria expôs a enorme cicatriz aberta no local, desmentindo a alegação climática.
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Para agravar ainda mais a situação, a autarquia Mato Grosso Participações, responsável pelas intervenções no local, ultrapassou todos os limites ao atear fogo em uma área protegida. Registros captados em 25 de setembro do ano passado pelo repórter fotográfico Rogério Florentino do mostram as chamas consumindo galhos de árvores retiradas para as obras. O fogo, visivelmente relacionado à intervenção humana, compromete ainda mais o compromisso ambiental do governo.
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Governador, é hora de assumir a responsabilidade pelo desastre ambiental no Morro de Santo Antônio. Justificativas frágeis e tentativas de minimizar os danos não apagam o descaso e a negligência evidentes. A sociedade exige seriedade e ação concreta diante de crimes ambientais dessa magnitude!
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