O vereador Jânio Calistro (União) se indicou para presidir a Comissão de Ética da Câmara de Várzea Grande. Na qualidade de líder partidário, Calistro detinha o direito de realizar a indicação, que seria apreciada pelos demais vereadores. O parlamentar optou por indicar o próprio nome, uma decisão pouco usual nas casas legislativas.
O nome de Calistro voltou a ganhar destaque na imprensa após o anúncio de sua autoincumbência. Publicações relembraram que o vereador havia sido preso durante a Operação Cleanup, sob suspeita de ligação com o Comando Vermelho.
Na última segunda-feira (27.01), a Câmara Municipal emitiu nota esclarecendo que a decisão sobre quem presidiria a comissão não foi tomada pelo presidente da Casa, Wanderley Cerqueira (MDB).
"A Câmara Municipal de Várzea Grande vem a público esclarecer que, em conformidade com o regimento interno, é competência do colégio de líderes dos partidos políticos a indicação dos membros que comporão as Comissões Permanentes da Casa. Esta indicação deve ser formalizada através de ofício direcionado à Mesa Diretora, conforme estipulado no Art. 39 do regimento interno", diz trecho do comunicado do legislativo.
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