O vereador reeleito Dilmair Callegaro (PL) é acusado de intolerância religiosa durante a sessão na Câmara Municipal de Sinop, realizada na segunda-feira (07.10). Ele associou práticas de religiões de matriz africana ao mal ao declarar que "fizeram macumba na porta do seu comitê" como forma de intimidação, mas que "o bem sempre prevalecerá sobre o mal", gerando repercussões imediatas.
O vereador Dilmair disse que não podia se “calar” diante de certas situações, inclusive da “macumba”
Especialistas e líderes religiosos esclarecem que o uso da palavra "macumba" de forma pejorativa é interpretado como uma demonstração clara de intolerância religiosa. No Brasil, o termo "macumba" é muitas vezes utilizado erroneamente e de forma preconceituosa para se referir a religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda.
Essas religiões têm sido historicamente alvo de discriminação e estigmatização, associadas de maneira preconceituosa ao mal ou a práticas de magia negra, o que reforça estereótipos negativos.
Outro lado
O o vereador Dilmair Callegaro negou a acusação: “Em nenhum momento. É preciso ver o contexto. Eu falei que as pessoas adversárias, que eles eram da campanha do bem e não que a macumba é do mal. Cada um tem a sua fé e prática do jeito que quiser”, afirmou.
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