O senador Jayme Campos (União) não poupou adjetivos ao fazer um raio-x dos primeiros 100 dias das gestões Flávia Moretti (PL), em Várzea Grande, e Abilio Brunini (PL), em Cuiabá. E quem esperava diplomacia se enganou: sobrou farpa, ironia e bronca pesada.
Sobre Flávia, Jayme cravou: “O que estou vendo é uma verdadeira catástrofe.” Disse que a Prefeitura parece um “balcão de negócios”, criticou o troca-troca de secretários e ironizou o possível loteamento de pastas para “acalmar o Tião” (vice-prefeito). Ao ser questionado sobre a nota que daria à prefeita, escapou com sarcasmo: “Perguntem ao povo. Eu sou suspeito, não votei nela.”
Já sobre Abilio Brunini, o senador foi ainda mais ácido. “Vi ele dando salto mortal na piscina... Ele tem que pegar uma enxada para carpir. Acho que é só isso que cabe a ele: roçar e carpir.” Jayme acusou o prefeito de Cuiabá de ser “um desastre como deputado”, “um gestor sem resultados” e ironizou: “Arrecada mais de R$ 300 milhões e até agora, nada. A saúde? Uma tragédia. Educação? Outro caos. E as ruas, continuam esburacadas.”
Na tréplica, Jayme ainda mandou recado sobre 2026, após Abilio insinuar que dois senadores de MT estariam com os dias contados: “Quem vai julgar é o povo cuiabano — e vai julgar em breve.”
Se Jayme for termômetro político, os 100 primeiros dias de Flávia e Abilio ganharam um zero bem redondo. E sem direito a recuperação.
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