Será que o espírito natalino, com seu simbolismo de união e solidariedade, pode ser usado como justificativa para o uso de recursos públicos em benefícios questionáveis, direcionados a uma parcela restrita de servidores e magistrados? Apesar de suspenso por determinação da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o chamado "auxílio ceia", no valor de R$ 10 mil, foi pago pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) sob a Presidência da desembargadora Clarice Claudino, conforme publicado em primeira mão pela reportagem do .
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Esse episódio levanta importantes questionamentos: o Poder Judiciário, como instituição, estaria realmente alinhado internamente, considerando que uma decisão da Corregedoria do CNJ foi ignorada? Além disso, cabe perguntar: o espírito natalino pode, de fato, justificar atitudes que parecem contrariar ordens superiores, especialmente em um cenário que exige respeito rigoroso às normas e princípios da administração pública?
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Servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) receberam na sexta-feira (19.12) o auxílio-alimentação de dezembro no valor de R$ 10 mil. O auxílio ficou conhecido nacionalmente como "vale-peru" ou "bônus de natal" depois que o Conselho de Magistratura do TJMT aumentou o benefício de R$ 2 mil para R$ 10 mil temporariamente para o mês de dezembro.
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