A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) tornou-se uma pasta em que seus principais técnicos, com elevado grau de conhecimento sobre as mais variadas áreas do meio ambiente, seguem sendo escanteados, realizando funções pouco significativas, enquanto servidores sem formação relevante, apadrinhados politicamente, conseguem prosperar, alcançando cargos importantes.
A reportagem do tem recebido diversas reclamações de servidores sobre as condições da secretaria. Com um sindicato praticamente amigo da gestão, servidores capacitados não possuem voz nem mesmo através daqueles que deveriam representá-los.
A regra, para a Sema, parece ser clara: quanto menos você se importa com o rigor da proteção ambiental, mais você será bem avaliado.
Nada deixou isso mais evidente do que o que ocorreu com o Morro de Santo Antônio, uma unidade de conservação de proteção integral que foi destruída diante da postura omissa da secretaria. Alegando estar vivendo uma "corrida pelo ouro do turismo", o Governo atropelou qualquer possibilidade de licenciamento, destroçando uma unidade de conservação ainda sem plano de manejo e até então esquecida pelo Estado.
Os bons servidores - é preciso sublinhar que são a maioria - tiveram que assistir em silêncio a tudo isso. Pois não podem fazer nada diante do constante medo da perseguição dentro de seu local de trabalho.
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