Após publicação de reportagem que demonstrou que o secretário de Saúde teria jogado a responsabilidade sobre as nomeações do concurso público ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), a assessoria de imprensa da secretaria enviou nota negando a fala do secretário. Veja a nota no final da matéria.
Em audiência pública da Comissão de Saúde na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) realizada nesta terça-feira (13.08), Figueiredo foi claro ao afirmar que, se dependesse dele, todos os servidores seriam efetivos. Além disso, afirmou que a decisão de nomear ou não os concursados é do governador do Estado.
A fala foi como um balde de água fria nos mais de 7 mil aprovados no concurso público da SES, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Figueiredo não garantiu sequer a nomeação das 400 vagas que não são de cadastro reserva.
“Eu vou fazer a demanda ao governador; a atribuição de nomear ou não é discricionária do governador de Mato Grosso, não é de um secretário de Estado”, afirmou Gilberto Figueiredo. “Se eu pudesse, não teria nenhum servidor contratado nesta secretaria; seriam todos efetivos, mas eu não posso e não tenho autoridade para isso. A autoridade está no Governo do Estado, na Secretaria de Fazenda, que administra isso”, completou.
Veja a nota da SES:
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) esclarece que essa matéria não condiz com a verdade. O secretário Gilberto Figueiredo esteve presente em reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa para tratar dos recursos do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF) e esclareceu, pontualmente, que a nomeação para o concurso público da SES ocorrerá após uma decisão de Governo. O secretário também expôs a realidade da gestão pública e informou que 406 nomeações impactariam em aproximadamente R$ 53 milhões por ano os cofres públicos.
Veja o vídeo com a fala do secretário:
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