Enquanto Várzea Grande usa a crise hídrica já esperada no período de estiagem para justificar a falta de um abastecimento satisfatório de água feito pelo Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG), a Prefeitura de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), ostenta que “com planejamento”, o município evita crise hídrica.
Segundo o DAE/VG, “sem chuvas expressivas desde abril, há perda de produção natural dos poços e baixo nível do rio, causando a crise hídrica que se agravou nas últimas semanas. Com o prolongamento da estiagem que afetou o nível do rio Cuiabá, onde o DAE-VG capta água para tratamento e distribuição, o abastecimento satisfatório da cidade está comprometido. “Isso significa queda de pressão na rede de abastecimento, ou seja, há mais dificuldade para que a água suba nas caixas d´água, ocorrendo até desabastecimento completo de algumas casas.”
Nesse meio-tempo, Rondonópolis afirma que se antecipou e investiu nos últimos anos para que os rondonopolitanos não sofram com a escassez duplicando a capacidade da Estação de Tratamento de Água -ETA. “Com a água 100% tratada que chega aos lares rondonopolitanos, a cidade conta com dois sistemas de captação.”
A Prefeitura explica que “primeiro vem da água bruta no Rio Vermelho, que é enviada para tratamento na ETA e depois distribuída”. O outro sistema vem dos três super poços tubulares profundos que foram construídos, além dos 485 mil metros de rede de água. Foram construídos ainda 10 novos reservatórios de água com capacidade de 2.500m³ cada, totalizando 25 milhões de litros de água reservada.
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