Agentes da Polícia Federal encontraram, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão da Operação Bilanz nessa quarta-feira (30.10), no celular da ex-superintendente administrativa-financeira da Unimed, Ana Paula Parizotto, um grupo de WhatsApp criado com o objetivo de “discutir as estratégias de atuação”.
A informação consta em manifestação do Ministério Público Federal (MPF) apresentada durante audiência de custódia que soltou todos os investigados. "A existência de um grupo de Whatsapp no aparelho celular da investigada Ana Paula Parizotto criado para discutir as estratégias de atuação dos investigados", diz trecho do documento.
Contudo, um dos advogados dos investigados afirmou na audiência que participava do grupo e que ele, na verdade, foi “criado para tratar da defesa dos investigados”.
Diante da revelação, juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, intimou a Polícia Federal para que ao elaborar o relatório sobre o conteúdo do aparelho celular de Ana Paula Parizotto ou de outros aparelhos celulares, caso existam – separe em informação própria ou anexo do conteúdo desse grupo de conversa para fins de análise posterior acerca de ser o caso de conteúdo sob sigilo profissional.
Leia Também - Justiça Federal manda soltar ex-presidente e demais investigados por suposto rombo na Unimed
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).