O presidente da Câmara, vereador Pedro Paulo Tolares (União), desferiu um 'xeque-mate' no futuro presidente da Mesa Diretora do Legislativo várzea-grandense, retirando-lhe o poder de negociar cargos no valor de R$ 5 mil. De acordo com fontes do oticias, tais cargos já teriam sido "negociados" com os vereadores que integrarão a Mesa na próxima gestão.
Pedrinho, como é conhecido, conseguiu aprovar o Projeto de Lei Complementar 13/2024, que distribui as nomeações de 46 cargos entre todos os vereadores, prerrogativa antes concentrada nas mãos do presidente da Casa.
Com isso, Cerqueira perde seu poder de barganha, uma vez que os 46 cargos, no valor de R$ 5 mil cada, totalizam R$ 230 mil mensais — o que, ao final de 12 meses, representa um custo de R$ 2.760.000,00 (dois milhões, setecentos e sessenta mil reais) aos cofres públicos. Trata-se de uma quantia significativa para o bolso dos contribuintes. Dessa forma, Cerqueira não poderá mais utilizar a suposta promessa de nomeações como trunfo para a Mesa Diretora. Ao mesmo tempo, vereadores reeleitos e não eleitos enxergaram na medida uma oportunidade de realizar suas próprias nomeações, sem depender do presidente.
Para quem acreditava que Cerqueira havia dado um "nó" no grupo político do deputado estadual Fábio Tardin (PSB) e Pedrinho, que pretendia lançar Gisa Barros (PSB) como nova presidente, a reação do atual presidente mostrou que o caminho de Cerqueira será mais difícil do que o imaginado.
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