O Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastou 12 servidores suspeitos de envolvimento em um esquema de venda de sentenças e instaurou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar os fatos. De acordo com fontes do , direto de Brasília, o ministro Paulo Moura Ribeiro teria sido o único a não afastar seu assessor, que também figura entre os suspeitos.
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As investigações revelaram movimentações financeiras consideradas atípicas, envolvendo o lobista Andreson Gonçalves, um intermediário, e o ministro Paulo Moura Ribeiro. Em razão do envolvimento de um ministro do STJ, a Polícia Federal encaminhou o inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF), que agora deve decidir se autoriza ou não a continuidade das investigações. Esse avanço foi possível graças às informações obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, morto em Cuiabá, em dezembro de 2023.
Segundo as mesmas fontes, Andreson Gonçalves, apontado como o pivô do suposto esquema, teria acumulado um patrimônio superior a R$ 5 milhões nos últimos três a quatro anos, incluindo uma empresa aérea, postos de combustíveis e fazendas, entre outros bens. Ele teria enriquecido rapidamente operando o esquema.
Além disso, a fonte confidenciou ao que o Ministério Público Federal (MPF) se manifestou pela prisão de Andreson Gonçalves, considerado o pivô do esquema, e de sua esposa, que é advogada. Contudo, por envolver suspeitos com foro privilegiado, é necessário autorização da Suprema Corte.
Ainda, conforme as fontes, uma das maiores preocupações dos envolvidos no STJ é que, caso Andreson decida firmar um acordo de delação premiada, o impacto poderá ser devastador, atingindo esferas elevadas da República. "Se este lobista decidir fazer delação, ele pode derrubar a República", avaliou a fonte de Brasília ao .
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