O juiz do Núcleo de Inquéritos Policiais João Bosco Soares da Silva citou a Prefeitura de Cuiabá em uma decisão judicial que expediu mandados de busca e apreensão contra servidores do Governo do Estado. O magistrado proibiu que servidores da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), alvos da Operação Suserano, entrem em contato com servidores da Secretaria Municipal de Cuiabá que não é investigada no inquérito.
Seria um erro do estagiário? Fato é que a Secretaria Municipal de Saúde, que nada tem a ver com a Seaf, acabou virando alvo de uma operação que, na verdade, é contra o Governo do Estado.
"Proibição de acesso às dependências administrativas da Saúde do Município de Cuiabá, incluindo-se toda a Administração Indireta", diz trecho da decisão baseada em medidas cautelares solicitadas pela Deelegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
Em outro trecho da decisão, o juiz também cita o "erário municipal". Na verdade, o esquema investigado na Seaf trata-se de suposto sobrepreço em emendas parlamentares estaduais, sem qualquer ligação aparente com o município, uma vez que a maioria dos alvos eram servidores da Secretaria Estadual.
"Dessa feita, é indubitável que a Medida Cautelar Sigilosa requerida de suspensão do exercício da função pública dos servidores supracitados, é imprescindível, com escopo de evitar a prática de novas infrações penais e fazer cessar as condutas lesivas ao erário Municipal", diz a decisão do magistrado
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