O grupo ligado à vereadora Gisa Barros (PSB), assim como outros vereadores que ficaram de fora da composição da Mesa Diretora encabeçada por Wanderley Cerqueira (MDB), poderia ficar “a pão e água” na Câmara de Várzea Grande, se não fosse a determinação do atual presidente do Legislativo, Pedro Paulo Tolares, o Pedrinho (União), de promover alterações na legislação para democratizar as nomeações dos vereadores.
Nos bastidores, circula a informação de que, mais do que um “xeque-mate” contra Cerqueira, conforme noticiado pelo , a decisão de Pedrinho de modificar a lei assegurou a possibilidade de que os vereadores pudessem nomear seus indicados na Câmara.
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Com os cargos concentrados nas mãos da Presidência da Câmara, o grupo político periférico poderia ficar “a pão e água” dentro da estrutura da Casa de Leis, isto é, sem o poder de influência de que dispunha sob a liderança de Pedrinho.
Na prática, o vereador do União Brasil conseguiu apoiar os colegas mesmo sem ter sido reeleito, após disputar como candidato a vice-prefeito na chapa de Kalil Baracat (MDB) e ser derrotado por Flávia Moretti (PL) e Tião da Zaeli (PL). Foi Tião, aliás, quem articulou o acordo com Wanderley Cerqueira e outros vereadores, visando garantir a governabilidade e afastar o grupo de Tardin e de Gisa do comando do Legislativo.
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