Em menos de um mês, dois delegados de polícia foram presos em Mato Grosso, acusados de crimes como uso ilegal de arma de fogo, cobrança de propina e outros. Nesta quarta-feira (22), a Corregedoria da Polícia Civil foi afastado o delegado em estágio probatório Dênis Cardoso de Brito.
No dia 17 de abril, foi preso o delegado Peixoto de Azevedo, Geordan Fontenelle, durante a "Operação Diaphthora". Denis cobrava entre R$ 10 mil e 15 mil para liberar apreensões e "hospedar" ou soltar presos. Além disso, ele também receberia R$ 2 mil mensais para dificultar ações policiais em uma cooperativa suspeita de garimpo ilegal.
A prisão e o afastamento dos dois delegados é mais uma crise pela qual passa a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, liderada pelo Coronel da Polícia Militar César Augusto Roveri. Na última segunda-feira (20), durante coletiva de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), o coronel minimizou as prisões de policiais.
"Eu avalio que as forças de segurança tem cumprido seu papel, independente de classe social, independente de instituição, se o particular ou público está indo para um caminho errado, as nossas instituições fazem as devidas correções e investigações, isso demonstra o comprometimento que o governo do Estado tem em entregar um resultado melhor para a população", afirmou Roveri.
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