A manobra do governador Mauro Mendes (União), para o Chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho, assumir a vaga do senador Wellington Fagundes (PL) no Senado, e o deputado federal, Fábio Garcia à Casa Civil, é uma demonstração explícita de que Mendes trabalha com afinco para viabilizar a candidatura de seu “pupilo” à Prefeitura de Cuiabá.
Com esta manobra, o governador pode antecipar o racha no União Brasil, entre os deputados da sigla, que apoiam o nome do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho para disputar à Prefeitura da Capital mato-grossense. Além das eleições de 2024, esta jogada do governador “cheira” comprometimento das eleições de 2026, com Wellington Fagundes ao Governo do Estado.
No entanto, está claro a manobra política visando a interesses pessoais e partidários, deixando pouco espaço para um processo eleitoral justo e adequado.
A nomeação de Fábio Garcia para a Casa Civil e a subsequente abertura de espaço para Mauro Carvalho no Senado levantam suspeitas sobre a independência e imparcialidade das indicações políticas. Essa manobra é vista como uma forma de consolidar o poder e favorecer aliados políticos em detrimento de outros postulantes. Isso é muito ruim, porque fica explicitado o uso da máquina pública para favorecer aliados políticos.
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