As fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul provocaram o adiamento de cinco concursos públicos nacionais. Nesta quarta-feira (08.05), o Banco Central anunciou a remarcação de seu certame para o preenchimento de 100 vagas. Ainda não há uma data definida para a aplicação das provas.
O anúncio de ontem somou-se ao de outros certames que foram adiados por conta da situação no Rio Grande do Sul.
O primeiro foi o Concurso Nacional Unificado, que seria realizado no último domingo (5). Mais de 2 milhões de candidatos se inscreveram para concorrer a uma das 6.640 vagas para o funcionalismo com salários iniciais que variavam entre R$ 4 mil a R$ 23 mil.
Segundo a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o concurso deve acontecer no segundo semestre.
Além desses, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) também decidiu adiar as provas do concurso para os cargos de Pesquisador-Tecnologista em Metrologia e Qualidade e Analista Executivo em Metrologia e Qualidade, que ocorreriam no próximo dia 12 de maio.
Seguindo a onda de adiamentos, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Fundação Getulio Vargas (FGV) também anunciaram nesta quarta-feira (8) a remarcação das provas de seu concurso público, originalmente agendadas para o dia 26 de maio em todo o país.
Segundo nota oficial da CVM, o objetivo primordial é garantir a segurança plena de todos os candidatos e profissionais envolvidos na aplicação das provas.
A Marinha do Brasil também adiou a aplicação do Exame de Escolaridade (EE) do Concurso Público para o Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais, que estava agendado para o dia 21 de maio, devido à dificuldade de acesso dos candidatos aos locais de prova no Rio Grande do Sul.
Em análise
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira (8) que está avaliando adiar o concurso marcado para o dia 26 devido à calamidade no Rio Grande do Sul.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao banco solicitando o adiamento com o argumento de que os gaúchos estão impossibilitados de continuar a preparação para a prova.
Oficialmente, o banco afirma que avalia a situação e que não há nenhuma decisão, mas internamente a sinalização é de anuência ao pleito.
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