O português Abel Ferreira é reconhecido por muitos como o principal técnico em atividade no Brasil, mas seu temperamento faz a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ter ressalvas em convidá-lo para o cargo de treinador da seleção brasileira, segundo apurou o UOL.
O QUE ACONTECEU
O presidente Ednaldo Rodrigues busca uma unanimidade para substituir o técnico Tite no ciclo da Copa de 2026. A prioridade é um europeu da primeira prateleira, com os brasileiros como plano B.
O temperamento de Abel é visto como preocupante para assumir o posto de maior pressão do futebol do país. Mais do que os cartões amarelos na beira do gramado, o português já entrou em conflito com a imprensa diversas vezes durante entrevistas coletivas.
A CBF não vê Abel como um nome 'unânime e inquestionável'. Mesmo com tantas conquistas no Palmeiras, a entidade não vê no português unanimidade semelhante à que teve Tite, entre torcedores e imprensa, quando assumiu o cargo na seleção, por exemplo.
O QUE ESTÁ POR TRÁS
Ednaldo quer um treinador que aproxime a seleção do povo brasileiro e tem dúvidas se isso ocorreria com Abel Ferreira no comando da equipe.
Carlo Ancelotti, Zinedine Zidane, Luis Enrique e José Mourinho são os quatro alvos prioritários da CBF neste momento. Ancelotti já sinalizou desejo de seguir no Real Madrid (ESP), mas Ednaldo quer se reunir pessoalmente com o italiano.
A CBF não quer 'descer' para a segunda prateleira da Europa e, se não fechar com nenhum dos nomes do quarteto citado, deve recorrer a treinadores brasileiros.
Nomes como Dorival Jr, Cuca, Mano Menezes e Fernando Diniz são comentados na CBF, mas nenhum deles traria o efeito de unanimidade buscado pela entidade.
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