O Brasil enfrenta a Colômbia nesta quinta-feira (16.11), às 20 horas (de MT), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Este será o quinto jogo de Fernando Diniz como comandante da Seleção Brasileira, e possivelmente a penúltima partida oficial no comando, pois seu contrato acaba no meio do próximo ano, e a expectativa é de que Carlo Ancelotti assuma a posição.
Na véspera da partida, Diniz disse em entrevista coletiva que a equipe está pronta para enfrentar a Seleção Colombiana, mesmo que os fatores não estejam do lado dos brasileiros. Segundo ele, esta será uma partida difícil, com um rival, com muita competitividade, e que, além disso, conta com o apoio da torcida e o clima a seu favor.
“É uma Seleção que nos últimos 20, 30 anos ganhou muita projeção no cenário mundial. Se tornou um dos rivais mais difíceis aqui na América do Sul. Um time muito bem treinado, a gente acompanhou, tem pontuado bem nas Eliminatórias e jogado com muita competitividade. Jogar em Barranquilla vai ser difícil, muito calor, apoio maciço da torcida. Muitos bons jogadores. Mas a gente estudou bastante a Colômbia, a gente sabe da dificuldade, mas a equipe está muito bem preparada. A preparação aqui está sendo ótima, jogadores entendendo muito o que a gente quer. É a terceira convocação, então vai acumulando conhecimentos táticos, daquilo que a gente pretende passar para eles, e as conexões humanas vão ficando cada vez com mais profundidade. A gente espera elevar o nível nos próximos dois jogos e fazer boas partidas”, afirmou o técnico.
Diniz falou também sobre os desfalques na equipe, que tanto Neymar, quanto Casemiro fazem falta em qualquer cenário, mas que vê a ausência deles como oportunidade para testar novos jogadores.
“É uma pena não poder contar com o Neymar. Ele faz falta em qualquer cenário, assim como o Casemiro. Com a ausência deles, a gente tem que dar oportunidade para os outros. Potencializar esse time que vai jogar. Todos têm potencial e a gente espera que as coisas corram de forma positiva. Esperar que a equipe consiga corresponder da mesma maneira que correspondeu nos treinos”, declarou ele.
O treinador foi questionado sobre quem assumiria o papel de protagonista em campo, agora que Neymar está de fora, mas não hesitou em deixar claro que não há necessidade disso. Ele reforçou que tem jogadores extremamente talentosos, que se destacam mundialmente, e que o protagonismo vem de forma natural, que cada um tem que jogar do seu jeito e fazendo seu melhor.
“A gente tem uma geração extremamente talentosa, que surgiu há dois anos mais ou menos. Muitos podem assumir esse protagonismo. Mas é importante que a gente não coloque esse peso. Ninguém precisa assumir esse protagonismo. Não existe uma necessidade nisso, os jogadores têm que se sentir leves e cada um fazer o seu melhor. Jogadores que se destacam muito no cenário mundial, jogando nos maiores clubes do mundo, o Raphinha no Barcelona, Rodrygo e Vini Jr no Real Madrid, Gabriel Martinelli e Gabriel Jesus no Arsenal. Então de maneira natural vai acontecer deles assumir esse protagonismo, mas eu acho que ninguém tem que se preocupar em assumir o papel do Neymar. Acho que eles têm que jogar de maneira descontraída e sendo eles mesmos”, ressaltou Fernando Diniz.
Atualmente ocupando a terceira posição na tabela das Eliminatórias com sete pontos, a Seleção fica atrás dos uruguaios, que também têm sete, e o argentinos com 12, segundo e primeiro lugar respectivamente. A América do Sul oferece seis vagas diretas para a Copa do Mundo 2026. O sétimo colocado se classifica para a repescagem.
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