A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, em entrevista coletiva nessa quarta-feira (11.10) falou sobre as recentes polêmicas que resultou em atos de vandalismo envolvendo o Verdão.
Leila vem sendo alvo de críticas pelos torcedores do Palmeiras, o motivo segundo eles, é a falta de contratação de novos jogadores. Na terça-feira (10), as lojas da Crefisa, parceira do clube, foram vandalizadas em diversos pontos do Estado de São Paulo.
Em resposta aos protestos feitos, a presidente do Verdão falou que ao contrário das torcidas organizadas, ela está lá para ajudar o clube. Leila afirmou também que as organizadas são o “câncer do futebol”.
"Dizem que me acho dona do Palmeiras. Não. Quando acabar meu mandato, eu pego minha bolsa e saio daqui. A grande diferença é que estou aqui para ajudar o Palmeiras, não essas torcidas organizadas. O torcedor organizado torce pela entidade deles, porque se torcesse para o time não atacariam uma empresa que só está para colaborar. Não vandalizariam muros do clube. Isso é conversa fiada”, iniciou Leila.
"Não é tocando tambor e jogando bomba que vou contratar jogadores. Essas pessoas, essas torcidas organizadas nunca construíram nada. Eles não são absolutamente nada. Só são casos de polícia. Aliás, essa gente é o grande câncer do futebol brasileiro”, completou.
Leila Pereira foi questionada também sobre ter desembolsado milhões de reais para comprar um avião particular, e não gastar com reforços para ajudar o time. Ela afirmou que o veículo é dela, que os jogadores usam o avião e não gastam nada dos cofres do clube.
"As pessoas fazem piada, o avião não vai jogar? O avião não é do Palmeiras, o avião é meu. Utilizo para que meus atletas possam viajar a hora que quiserem, quando quiserem, e lembrando sempre, os atletas viajam nesse meu avião, e o Palmeiras não paga absolutamente nada. Só em economia dessas últimas viagens que fizemos com meu avião, foram cerca de 3 milhões de reais, eu pago todas as despesas", afirmou ela.
A presidente pediu respeito aos patrocinadores do clube, relembrando os torcedores que a Crefisa entrou como parceiro em 2015, quando o clube vivia uma má fase. Ela disse ainda que caso outro presidente não siga esse rumo, o clube voltará a viver como estava em 2014, quando estava sendo quase rebaixado.
"É inadmissível, pressão, é normal, mas é inadmissível ato de vandalismo com um parceiro, com quem quer que seja, com um parceiro que está há nove anos no Palmeiras, só colaborando com o clube, lembrando que, quando a Crefisa chegou no Palmeiras, foi em 2015, em 2014 estava quase rebaixado, só não foi rebaixado, não por mérito do Palmeiras, não foi, vocês sabem disso, e o torcedor sabe disso, nós chegamos nessa situação, ninguém nos procurou no Palmeiras, nós espontaneamente viemos aqui oferecer o nosso patrocínio”, iniciou.
"No dia do Palmeiras, se o outro presidente não siga esse mesmo caminho, eu não tenho dúvida nenhuma, que o Palmeiras vai voltar a ser o que era em 2014. O Palmeiras volta para a segunda divisão”, finalizou a presidente do Palmeiras.
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