O presidente da Federação de Futebol da Islândia (KSI), Gudni Bergsson, renunciou ao cargo depois que duas mulheres acusaram um jogador da seleção daquele país de tê-las assediado sexualmente em 2017. Uma das mulheres acusou a Federação de ter tentado comprar seu silêncio.
Na última sexta-feira (27.08), uma das vítimas, identificada como Thórhildur Gyda Arnarsdóttir, 25 anos, em entrevista à televisão RUV que foi vítima de violência e assédio sexual por um membro da Seleção Islândia em uma festa cidade Reykjavik (Capital da Islândia) em setembro de 2017.
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Ela disse que o jogador tinha conhecimento dos fatos, pediu desculpas e lhe ofereceu uma quantia em dinheiro, e que outra mulher também denunciou o mesmo jogador por agressão sexual cometida na mesma noite
.A suposta vítima ainda afirmou que conhece pelo menos seis outros jogadores envolvidos em casos de agressão sexual, e que um advogado representante da Federação lhe perguntou se ela estava disposta a receber uma indenização financeira em troca de seu silêncio – oferta que foi teria sido recusado.
Na entrevista, ela não revelou o nome do jogador que teria cometido o abuso, mas veículos de comunicação europeus afirmam que seria o atacante Kolbeinn Sigthorsson.
Em meio ao escândalo, o presidente da Federação, Gudni Bergsson, renunciou no domingo (29.08), em seguida foi emitido uma nota sobre o caso e que negou qualquer oferta de dinheiro à suposta vítima.
"Queridas vítimas, acreditamos em vocês e pedimos perdão. Temos consciência de que (...) os decepcionamos e temos a intenção de melhorar", escreveu o conselho de administração.
Além disso, a entidade disse que o atacante envolvido nas denúncias (sem citar nome), não estará presente nos jogos contra Romênia, Macedônia do Norte e Alemanha pelas Eliminatórias para Copa do Mundo do Qatar.
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