Morreu neste domingo um dos maiores volantes da história do Santos e da seleção brasileira. Aos 82 anos, José Ely de Miranda, conhecido como Zito, faleceu na cidade de Santos, onde vivia. O velório será realizado nesta segunda-feira, das 8h às 13h, no Memorial Necrópole Ecumênico no Marapé, em Santos. Depois, o corpo segue para Roseira, no interior de São Paulo, cidade natal do ex-jogador.
O falecimento foi confirmado pela assessoria de imprensa do Peixe, que declarou luto oficial de sete dias. A causa não foi informada, mas em 2014 ele chegou a ficar 34 dias internado na Santa Casa da Misericórdia por um Acidente Vascular Cerebral (AVC), recebendo alta no mês de agosto. Por isso, recebia cuidados em casa e necessitava de enfermeiros em tempo integral.
Pelo Santos, onde atuou entre 1952 e 1967, jogou junto de Pelé, Pepe, Coutinho & Cia., sendo bicampeão mundial em 1962 e 1963. Venceu também a Taça Libertadores nos mesmos anos, a Taça Brasil (61, 62, 63, 64 e 65), o Rio-São Paulo (59, 62 e 64) e o Paulistão (55, 56, 58, 60, 61, 62, 64, 65, 67). Ao todo, foram 727 jogos e 57 gols.
Na Seleção, foi bicampeão mundial em 1958 e 1962, na Suécia e no Chile, respectivamente. Participou também do Mundial de 1966, na Inglaterra. Com a morte de Zito, restam seis campeões mundiais de 1958 vivos: Dino Sani, Zagallo, Pelé, Moacir, Mazzola e Pepe.
Depois que parou de jogar, Zito passou a trabalhar nas categorias de base do Santos, onde revelou jogadores como Robinho e Neymar. O camisa 10 da Seleção se manifestou em uma rede social, ainda na noite de domingo.
– Não tenho palavras para descrever esse cara, simplesmente agradeço tudo que fez por mim, por ter acreditado e me ajudado no começo da minha carreira! Descanse em paz, fez muito por nós aqui. Obrigado, Zito – escreveu.
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