Não adiantou se preparar com antecedência, minimizar os efeitos da altitude de 2,6 mil metros de Bogotá. Tampouco ignorar as provocações de Medina. Em uma má atuação, na noite desta quinta-feira (16.05), no El Campín, o Grêmio deu adeus ao sonho do tri da Taça Libertadores. Perdeu por 1 a 0 para o Santa Fé, gol justamente do polêmico atacante que prometeu "comer" o time gaúcho. E comeu. O resultado encerrou oitavas de final a trajetória tricolor.
A verdade é que o Grêmio não acertou quase nada. Apostou no empate, resultado que lhe daria a vaga, afinal, havia vencido a primeira partida por 2 a 1 na Arena. Melhor para o time local, que, com o apito de um torcida entusiasmada, tenta se superar na principal competição sul-americana: o máximo que conseguiu foi chegar à semifinal, em 1961.
A chance gremista de ficar com a vaga até que surgiu. No apagar das luzes, aos 47 do segundo tempo. Após cruzamento de Pará, a bola sobrou limpa para Vargas, que, completamente livre, mandou por cima do gol. Agora resta ao Tricolor o Brasileirão. Estreia no dia 26 contra o Náutico no Alfredo Jaconie, Caxias do Sul – a Arena está interditada. O Santa Fé encara o Real Garcilaso, do Peru. A Conmebol ainda vai divulgar as datas exatas de todos os confrontos das quartas de final.
Festa, pressão e... Dida
Tudo o que o Santa Fé prometeu, cumpriu. Tudo o que o Grêmio pretendia fazer, não fez. Foi assim que o primeiro tempo se apresentou. O estádio tinha grande público – não lotou por detalhe –, linda festa com fumaça vermelha, uma faixa com os dizeres "Queremos a Copa" e, claro, a pressão inicial. O time local partiu para cima. Tinha de reverter a desvantagem. E encontrou um adversário nervoso e cheio de erros, embora o começo promissor.
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