O polêmico negócio da China de Darío Conca tem tudo para se transformar num presente de grego para as partes envolvidas. A alta pedida do Fluminense para liberar o argentino, cerca de R$ 10 milhões, promete ser um empecilho para a saída do ídolo. Caso o vice de futebol, Mário Bittencourt, não aceite liberá-lo, o jogador pode tomar medidas judiciais. Já são dois meses de salários atrasados, 13º não pago e outros três de direito de imagem. Além, é claro, do desgaste que o imbróglio causou.
Dona de 80% dos direitos econômicos do craque, a Unimed já aceitou a proposta pelo jogador e questiona a quantia que o Tricolor exige pelos 20% que tem direito. Só com salários do jogador, a cooperativa de médicos economizaria mais de R$ 13 milhões. A briga promete ser de foice.
Especula-se que o clube seja da Segunda Divisão do país do Oriente e teria que desembolsar cerca de R$ 60 milhões para ficar com Conca. A proposta é realmente tentadora do ponto de vista financeiro. Ciente de que esta seria o último grande contrato de sua carreira, o argentino, de 31 anos, ganharia mais de R$ 50 milhões por um contrato de dois anos. Valor irrecusável e que pode levá-lo a buscar a liberação litigiosa.
Se Flu e ex-patrocinadora duelam para levar vantagem na transferência do argentino, dentro de campo a briga será para ver quem ficará com a vaga do camisa 11. Cobiçado pelo Flamengo, Cícero é o favorito de Cristóvão Borges, mas tem a concorrência dos recém-chegados Vinícius e Marlone. Gerson, da Seleção sub-20, vai ser aproveitado pelo treinador e o uruguaio Camilo Mayada já está a caminho. O Flu pagará 1,3 milhão ao Danúbio por 50% do meia.
“Sentiremos a falta do Conca, mas há jogadores no elenco que podem nos ajudar. Temos um grupo qualificado”, exaltou o zagueiro Henrique.
Depois do Flamengo, outro grande clube brasileiro tenta a contratação do atacante Walter. Apesar de estar emprestado pelo Porto ao Fluminense até o fim de 2015, o empresário do jogador, Teodoro Fonseca, iniciou conversas com o Santos na segunda-feira.
Os dirigentes do clube paulista ainda não chegaram a uma conclusão se vale a pena ou não contar com o futebol do jogador e seu alto salário pesará na decisão. O técnico Enderson Moreira pede desde o ano passado para que o clube faça todos os esforços para contratá-lo.
Os dois trabalharam juntos no Goiás, em 2013, e possuem bom relacionamento. No desembarque da delegação Tricolor, na segunda-feira, após a pré-temporada nos EUA, Walter reafirmou o desejo de ficar no Flu e fazer muitos gols em 2015.
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